Neoenergia moderniza e expande operação de centro de monitoramento de redes inteligentes

Companhia inicia o acompanhamento em tempo real dos sistemas e dispositivos digitais da Neoenergia Brasília

A Neoenergia ampliou a atuação do Centro de Gerenciamento de Redes Inteligentes (CEGRI) e iniciou a supervisão de aproximadamente 2 mil equipamentos da distribuidora de energia elétrica da companhia no Distrito Federal, a Neoenergia Brasília.

Com a expansão, cerca de 75 mil dispositivos das cinco concessionárias que integram o grupo — Neoenergia Coelba (BA), Neoenergia Pernambuco (PE), Neoenergia Cosern (RN) e Neoenergia Elektro (SP e MS), além da empresa na capital federal — passam a ser acompanhados pela central, localizada em Salvador, na Bahia.

O CEGRI conta com tecnologia de ponta em supercomputadores que combinam data analytics com inteligência artificial, permitindo a correlação de alarmes e a predição de falhas e ocorrências dos equipamentos monitorados, e os dados coletados são usados para basear a tomada de decisões.

“O CEGRI tem o papel fundamental em garantir que nossas redes inteligentes possuam a confiabilidade necessária para entregarmos com eficiência a melhor qualidade possível para os quase 16 milhões de consumidores da Neoenergia. Para isso, utilizamos o que há de mais moderno em tecnologia com foco na gestão em tempo real, maior disponibilidade e resiliência das nossas redes operativas”, afirma Ricardo Leite, superintendente de Smart Grids da Neoenergia.

São supervisionados pela central os ativos digitais da companhia e as operações de telecomunicações e de redes inteligentes, acompanhando em tempo real, por exemplo, o funcionamento de roteadores, servidores e dispositivos de automação e telemedição.

O foco é ter proatividade na atuação, agindo de maneira rápida para diminuir ou evitar impactos negativos na rede elétrica em eventos envolvendo as tecnologias.

Outro benefício do monitoramento centralizado é uma maior eficiência no atendimento de ocorrências. Os especialistas dos Centros de Operações das distribuidoras trabalham em conjunto com o CEGRI, otimizando também a atuação em campo.

A centralização do monitoramento faz parte da estratégia de digitalização da Neoenergia, um dos pilares dos investimentos da companhia voltados à transição energética.

As redes inteligentes são essenciais para apoiar a descarbonização do setor elétrico, que precisará orquestrar um sistema mais complexo de distribuição com a expansão de novas fontes renováveis.

Entre os compromissos ESG (ambiental, social e de governança, na sigla em inglês) da Neoenergia está o alcance de 90% das redes de alta e média tensão digitalizadas até 2030

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