O mercado fotovoltaico no Brasil segue em pleno crescimento, mostrando que o país tem grande potencial para se tornar um dos principais centros de produção de energia solar do mundo.
As constantes quedas de energia também contribuem para o desenvolvimento de novas soluções e formas de geração de energia.
Segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), as receitas de energia solar no Brasil até 2030 serão de aproximadamente R$100 bilhões.
A organização também destaca que a implementação de sistemas fotovoltaicos em residências já atraiu mais de R$70 bilhões em investimentos para o país.
Dado esse cenário promissor, o uso de energia solar provavelmente desempenhará um papel importante na economia brasileira e poderá impactar a vida cotidiana dos consumidores, como uma possível redução nas contas de energia, além da satisfação pessoal de contribuir para o consumo de energia limpa.
A 7ª edição da pesquisa “3M State of Science Index”, estudo anual que analisa a percepção das pessoas sobre a importância da ciência, fornece mais insights.
Mil pessoas foram entrevistadas em cada um dos 17 países onde o estudo é realizado.
Um dos capítulos aborda o que podemos fazer para combater os impactos negativos das mudanças climáticas, e os painéis solares estão entre as principais tecnologias que os brasileiros acreditam que podem ajudar o planeta a enfrentar esses problemas.
O resultado mostra que mais da metade dos brasileiros (52%) acredita que o uso de sistemas solares pode ajudar a combater as mudanças climáticas.
Outra área com uma perspectiva positiva para este ano é o setor residencial.
De acordo com dados divulgados em abril deste ano pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), o Brasil atingiu o marco histórico de 2 milhões de residências com sistemas fotovoltaicos instalados, um passo importante para a democratização do uso de energia solar no país.
A possibilidade de redução nas contas de energia, a valorização dos imóveis e os incentivos fiscais para facilitar a instalação são alguns dos fatores que explicam esses números.
Também é importante notar que o setor empresarial e industrial está começando a ver a energia solar como uma solução viável, uma vez que a abertura do Mercado Livre de Energia neste ano atraiu milhares de empresas de médio e pequeno porte.
Segundo dados publicados neste mês pela ABSOLAR, atualmente mais de um terço do consumo de eletricidade no Brasil (37,2%) vem do Mercado Livre de Energia.
Além de oferecer uma possível redução nos custos operacionais, a implementação da energia solar nas operações também reforça o compromisso das empresas com a redução das emissões de carbono e a adoção de práticas mais sustentáveis, tornando seu uso cada vez mais atraente para as corporações.
Outra questão importante diz respeito à segurança: com a publicação de novas regulamentações de incêndio para sistemas fotovoltaicos nos estados de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso, os estabelecimentos comerciais precisarão adaptar projetos existentes e futuros para evitar possíveis penalidades e, mais importante, ajudar a proteger suas propriedades e as pessoas ao redor.
Aumentamos nosso trabalho de conscientização para nossas soluções avançadas de segurança que atendem e até excedem as regulamentações do Corpo de Bombeiros e para ajudar nossos clientes para que eles não apenas entendam a importância de se adaptar às regulamentações em sua região, mas também se organizem com o prazo determinado para fazê-lo completamente.
O setor fotovoltaico está pronto para um maior desenvolvimento no país, seja devido às condições climáticas favoráveis em várias regiões, altamente benéficas para a geração de energia solar, ao possível menor custo de manutenção e, claro, ao aumento da conscientização das pessoas e equilíbrio em relação aos impactos negativos das mudanças climáticas, que estão cada vez mais presentes em nossas vidas.
*artigo escrito por Juliano Pereira, Country Manager da SolarEdge Brasil