“Brasil: um continente fotovoltaico”, por Juliano Pereira, da SolarEdge Brasil

Segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), as receitas de energia solar no Brasil até 2030 serão de aproximadamente R$100 bilhões.

O mercado fotovoltaico no Brasil segue em pleno crescimento, mostrando que o país tem grande potencial para se tornar um dos principais centros de produção de energia solar do mundo.

As constantes quedas de energia também contribuem para o desenvolvimento de novas soluções e formas de geração de energia.

Juliano Pereira,  Country Manager da SolarEdge Brasil

Segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), as receitas de energia solar no Brasil até 2030 serão de aproximadamente R$100 bilhões.

A organização também destaca que a implementação de sistemas fotovoltaicos em residências já atraiu mais de R$70 bilhões em investimentos para o país.

Dado esse cenário promissor, o uso de energia solar provavelmente desempenhará um papel importante na economia brasileira e poderá impactar a vida cotidiana dos consumidores, como uma possível redução nas contas de energia, além da satisfação pessoal de contribuir para o consumo de energia limpa.

A 7ª edição da pesquisa “3M State of Science Index”, estudo anual que analisa a percepção das pessoas sobre a importância da ciência, fornece mais insights.

Mil pessoas foram entrevistadas em cada um dos 17 países onde o estudo é realizado.

Um dos capítulos aborda o que podemos fazer para combater os impactos negativos das mudanças climáticas, e os painéis solares estão entre as principais tecnologias que os brasileiros acreditam que podem ajudar o planeta a enfrentar esses problemas.

O resultado mostra que mais da metade dos brasileiros (52%) acredita que o uso de sistemas solares pode ajudar a combater as mudanças climáticas.

Outra área com uma perspectiva positiva para este ano é o setor residencial.

De acordo com dados divulgados em abril deste ano pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), o Brasil atingiu o marco histórico de 2 milhões de residências com sistemas fotovoltaicos instalados, um passo importante para a democratização do uso de energia solar no país.

A possibilidade de redução nas contas de energia, a valorização dos imóveis e os incentivos fiscais para facilitar a instalação são alguns dos fatores que explicam esses números.

Também é importante notar que o setor empresarial e industrial está começando a ver a energia solar como uma solução viável, uma vez que a abertura do Mercado Livre de Energia neste ano atraiu milhares de empresas de médio e pequeno porte.

Segundo dados publicados neste mês pela ABSOLAR, atualmente mais de um terço do consumo de eletricidade no Brasil (37,2%) vem do Mercado Livre de Energia.

Além de oferecer uma possível redução nos custos operacionais, a implementação da energia solar nas operações também reforça o compromisso das empresas com a redução das emissões de carbono e a adoção de práticas mais sustentáveis, tornando seu uso cada vez mais atraente para as corporações.

Outra questão importante diz respeito à segurança: com a publicação de novas regulamentações de incêndio para sistemas fotovoltaicos nos estados de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso, os estabelecimentos comerciais precisarão adaptar projetos existentes e futuros para evitar possíveis penalidades e, mais importante, ajudar a proteger suas propriedades e as pessoas ao redor.

Aumentamos nosso trabalho de conscientização para nossas soluções avançadas de segurança que atendem e até excedem as regulamentações do Corpo de Bombeiros e para ajudar nossos clientes para que eles não apenas entendam a importância de se adaptar às regulamentações em sua região, mas também se organizem com o prazo determinado para fazê-lo completamente.

O setor fotovoltaico está pronto para um maior desenvolvimento no país, seja devido às condições climáticas favoráveis em várias regiões, altamente benéficas para a geração de energia solar, ao possível menor custo de manutenção e, claro, ao aumento da conscientização das pessoas e equilíbrio em relação aos impactos negativos das mudanças climáticas, que estão cada vez mais presentes em nossas vidas.

*artigo escrito por Juliano Pereira,  Country Manager da SolarEdge Brasil

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