Presidente da Nuclep, Carlos Henrique Seixas é oficial general da reserva da Marinha do Brasil e foi promovido a Contra Almirante (RM1) em 2010. Em sua carreira na Marinha brasileira esteve a trabalho no Chile Portugal e Estados Unidos.
O executivo lembra da infância feliz que teve na década de 70, sempre brincando na rua, jogando futebol e bolinha de gude. Apesar dessa liberdade, ele conta que teve uma criação bem rígida por parte de seus pais. “Tinha um ditado na minha casa que levei para a criação dos meus filhos também: dia semana é feito para estudar, final de semana para brincar. ”
Desde criança o Contra Almirante (RM1) sonhava em entrar para Marinha e acredita que essa vontade foi despertada por ver um quadro de seu falecido avô vestido com a roupa da marinha. “As pessoas diziam muito para mim ‘você vai ser igual ao seu avô’ e eu gostava disso. ”
Aos 15 anos ele entrou para Marinha brasileira e acredita que foi um momento extremamente importante para sua formação pessoal, profissional e moral. Após, 40 anos na marinha ele diz que toda bagagem que possui vem de lá.
Antes de ir para a Nuclep, Seixas assumiu o cargo de comandante da Base Naval do Rio de Janeiro onde tem uma circulação de 12 mil homens por dia. Ele considera esse momento como um grande desafio em sua carreira, mas também como uma grande oportunidade de se aperfeiçoar para assumir o atual cargo na Nuclep.
A Nuclep, segundo ele, desempenha um papel extremamente importante no setor. É primeira empresa no Brasil a construir blocos estruturais para plataformas semi-submersíveis e a única empresa nacional capacitada a manutenção e desenvolvimento dos equipamentos das usinas que compõem a central nuclear
O Contra Almirante (RM1) diz que maior conselho que já recebeu foi de um antigo colega de trabalho. “Seja transparente. A grande qualidade de qualquer chefe é ser transparente. Sempre digo para os meus funcionários que a minha palavra vale mais que a minha assinatura. ”
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