O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, destacou a importância do equilíbrio entre segurança energética e desenvolvimento sustentável durante a 2ª Reunião de Energia do BRICS, realizada em Brasília sob a presidência brasileira.
O evento reforça a necessidade de uma transição energética justa e inclusiva, priorizando a ampliação do acesso a serviços energéticos e o combate à pobreza energética.
Silveira ressaltou que a ampliação do bloco fortalece o Sul Global e exige melhorias na governança da cooperação energética, tornando-a mais inclusiva e sustentável.
Segundo ele, a integração dos novos membros do BRICS pode potencializar as capacidades do grupo, ampliando oportunidades e promovendo o compartilhamento de boas práticas e o desenvolvimento de projetos conjuntos.
Um dos grandes desafios apontados pelo ministro é o financiamento da transição energética.
Ele destacou a necessidade de investimentos em infraestrutura, energias renováveis e pesquisa mineral para garantir a segurança energética e acelerar a descarbonização de setores estratégicos, como transporte e indústria.
Sustentabilidade no BRICS
Para combater a pobreza energética nos países do BRICS, o ministro defendeu iniciativas de eletrificação rural, eficiência energética e incentivo ao cozimento limpo.
Ele reforçou que uma política energética sustentável deve colocar as pessoas em primeiro lugar, garantindo que a transição energética seja socialmente justa e inclusiva.
Por fim, Silveira enfatizou o potencial do BRICS para liderar o desenvolvimento de combustíveis sustentáveis, impulsionando soluções inovadoras e ampliando as tecnologias para a transição energética.
Com a cooperação entre os países-membros, o grupo tem a oportunidade de consolidar sua posição como protagonista na governança global da energia.
A 2ª Reunião de Energia do BRICS reafirmou o compromisso do bloco com um futuro energético sustentável, promovendo iniciativas que garantam segurança, inclusão e eficiência na transição para uma economia de baixo carbono.
BRICS
O agrupamento formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, bem como por outros membros recém-admitidos – Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Indonésia, Etiópia e Irã – representa um dos principais foros de articulação político-diplomática dos países do Sul Global, com foco na cooperação em diversas áreas, entre elas, a energia.
