Crise hidríca leva consumidores para a geração distribuída compartilhada

Safira Solar triplicou número de usuários nos últimos seis meses

Apesar da recuperação dos reservatórios neste período úmido (de dezembro de 2021 a abril de 2022) que está sendo bem favorável, o valor da conta de luz não deve baixar, pois os altos gastos com as medidas emergenciais da crise hídrica do ano passado serão rateados entre os consumidores neste ano de 2022, por meio de altos encargos.

 

Planta da Safira Solar em Montes Claros (MG)
Planta da Safira Solar em Montes Claros (MG)

Atualmente, são quase 6 MWp em energia da Safira Solar já conectadas ao SIN (Sistema Interligado Nacional), em usinas instaladas em Montes Claros (5 MWp) e em Porteirinha (1 MWp), municípios mineiros, e outros 7,5 MWp em Rio do Prado, no mesmo Estado, com entrega prevista para os próximos seis meses. E a Safira Solar espera alcançar 30 MWp em capacidade até o final de 2022, o que irá demandar R$ 150 milhões de investimentos.

Diante de um cenário desanimador, consumidores, contudo, estão driblando os altos valores contratando energia diretamente de fazendas solares, como as instaladas pela Safira Solar, empresa de geração fotovoltaica do Grupo Safira, que oferece os benefícios da GD (Geração Distribuída) compartilhada sem necessidade de investimento em placas fotovoltaicas.

Nos últimos seis meses, a empresa triplicou o número de clientes, saltando de mil para 3 mil usuários, muito em função da forte pressão nas tarifas de energia.

“A expectativa é ampliar ainda mais a nossa capacidade e chegar a 100 MWp por meio de novas parcerias com investidores no período de 12 a 24 meses”, afirma Vinicius Marini Ferreira, CEO da Safira Solar.

Cerca de 3 mil unidades consumidoras, entre consumidores residenciais e pequenas e médias empresas, são atendidas hoje pela Safira Solar em Minas Gerais. Elas conseguem uma economia mensal de até 15% em suas contas de luz calculadas pela concessionária de distribuição.

“Diante da possibilidade de reduzir os gastos com energia, no momento de forte pressão das tarifas, conseguimos quase que triplicar o número de usuários em praticamente seis meses, passando de pouco mais de mil clientes para os atuais 3 mil”, afirma o CEO da Safira Solar.

Empresa do Grupo Safira, a Safira Solar gera energia a partir de fonte solar, que é oferecida aos consumidores de Minas Gerais por meio de um aplicativo, em modelo similar ao de outros serviços digitais como o Uber ou iFood.

Voltado ao usuário que tem um gasto mensal com energia a partir de R$ 250,00, o serviço representa uma “uberização” da compra de energia, proporcionando um desconto permanente — entre 10% e 15%, conforme o plano escolhido –, em comparação ao valor que ele paga hoje para a concessionária local, com a vantagem adicional de não precisar instalar qualquer tipo de equipamento para utilizar a energia solar.

“Sabemos o impacto das bandeiras tarifárias mais caras e dos encargos na conta de luz e como isso afeta o orçamento familiar. Por isso, trouxemos o conceito do compartilhamento também para o setor de energia, como forma de democratizar o acesso a uma energia renovável, limpa e sustentável, que chega até a casa das pessoas a um custo menor, podendo ser contratada inclusive por quem reside em apartamento”, explica Ferreira.

Além de representar vantagens aos consumidores finais residenciais, a geração solar também traz impactos positivos da mesma forma para desonerar um pouco o sistema elétrico como um todo.

A Geração Distribuída solar fotovoltaica vem crescendo exponencialmente no Brasil, e é um exemplo do protagonismo do consumidor, indo ao encontro da abertura do mercado de energia e a modernização do setor, apoiadas cada vez mais na digitalização.

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