A EDP, empresa que atua em todos os segmentos do setor elétrico, deu início ao projeto Comunidade Solar, que vai levar energia solar e capacitação profissional, para a comunidade de Jabaeté, em Vila Velha (ES).
A iniciativa inclui a instalação de painéis solares em três espaços da comunidade, sendo o Projeto Tons de Amoras, o Instituto GG5 e a Associação de Moradores de Jabaeté, além de capacitação profissional em Manutenção e Instalação de Sistemas Fotovoltaicos, por meio do Senai, com 160 horas de duração, para 20 moradores.
Também está prevista a instalação de totens de energia solar em espaços públicos da comunidade para carregamento de equipamentos eletrônicos, como celulares.
O projeto faz parte das iniciativas da EDP para contribuir com o desenvolvimento sustentável das comunidades nas regiões em que a empresa atua e proporcionar uma transição energética justa, ampliando o acesso à energia renovável e gerando oportunidades de atuação profissional para os moradores neste segmento.
A instalação das placas solares vai gerar uma economia de cerca de 50% na conta de energia das instituições beneficiadas. A iniciativa está sendo realizada em parceria com a Revolusolar, associação sem fins lucrativos que implantou a primeira cooperativa solar social do Brasil na Favela da Babilônia, no Rio de Janeiro.
Em março, foram instaladas as placas solares no projeto Tons de Amora, já energizadas, e na Associação de Moradores de Jabaeté, em processo de energização. Também em março teve início o curso de capacitação, com conclusão prevista para junho.
Em abril, devem ser instaladas as placas solares no Instituto GG5, com a participação dos alunos que estão fazendo a capacitação e terão a oportunidade de colocar em práticas os aprendizados do curso.
“Queremos liderar uma transição energética justa e estamos focados em realizar iniciativas que contribuiam significativamente para o desenvolvimento das comunidades nas regiões em que atuamos, além de ampliar o acesso à energia solar. Acreditamos que projetos como esse, junto a outros que estamos realizando na comunidade de Jabaeté, trazem mais conscientização sobre as fontes renováveis de energia e contribuem para melhorar a vida das pessoas em diversos aspectos”, afirma Dominic Schmal, diretor de ESG da EDP e do Instituto EDP.
O projeto Comunidade Solar faz parte do Comunidade In, programa social desenvolvido pela EDP visando o desenvolvimento integrado e a melhoria progressiva da qualidade de vida das pessoas por meio de ações que atendam às necessidades locais.
A cada três anos, são selecionadas as comunidades, nas áreas de concessão da empresa em São Paulo e no Espírito Santo, que serão beneficiadas pelo programa. Durante esse processo de seleção, são feitos levantamento de dados e necessidades, e mapeamentos da comunidade.
E, depois, no decorrer dos três anos, as comunidades selecionadas recebem recebem diversos projetos com foco em educação de qualidade, profissionalização, geração de renda, moradia digna, acesso à cultura e lazer, consumo consciente, energia de qualidade, inclusão digital e conscientização sobre resíduos.
Na comunidade Jabaeté, por exemplo, para que a instalação das placas solares fosse possível, a EDP já havia feito melhorias na infraestrutura das instalações elétricas por meio do projeto Moradigna.
Estratégia global
Iniciativas semelhantes vêm sendo realizadas pela EDP em todo o mundo, como parte do do EDP Y.E.S. – You Empower Society, programa que agrega mais de 500 projetos de responsabilidade social para uma transição energética justa.
Em 2022, teve início, em Portugal, o projeto Solar Solidário, no bairro da Cova da Moura, comunidade localizada nos arredores de Lisboa e que enfrenta desafios relacionados à falta de infraestrutura básica, especialmente elétrica.
Nesta primeira ação, cerca de 150 famílias receberam, cada uma, dois painéis solares para produção de energia e uma geladeira mais eficiente.
Na Espanha, a companhia firmou acordo com a Cáritas Espanhola para financiar, por meio da Fundação EDP, em 2021, a instalação de sistemas fotovoltáicos de autoconsumo em algumas unidades da entidade no país.
Ações como estas são exemplos de como a energia solar pode contribuir para a sustentabilidade e a inclusão social, garantindo o acesso à eletricidade de forma limpa e promovendo o desenvolvimento local.
No Brasil, a EDP inaugurou, em fevereiro deste ano, sua primeira usina solar social, que irá beneficiar cerca de 200 famílias da Favela dos Sonhos, em Ferraz de Vasconcelos (SP).
A usina solar, localizada em Roseira (SP), tem capacidade instalada de 75 kW e a energia renovável gerada pela usina será distribuída aos moradores da comunidade em forma de crédito na conta de luz até 2026, contribuindo para reduzir os gastos com energia.