Cidades inteligentes são o futuro das grandes metrópoles e esse futuro pode estar mais próximo do que se imagina.
Atualmente, o mundo já se depara com as capitais Londres, Amsterdã e Tóquio, que aplicam o conceito de desenvolvimento econômico e social por meio da tecnologia e da sustentabilidade, no qual a qualidade de vida dos cidadãos e o aproveitamento consciente dos recursos naturais disponíveis são prioridade.
Para que seja possível a aplicação das tecnologias que constroem as cidades modelo, é necessário um plano de distribuição elétrica compatível com o modelo ecológico das cidades inteligentes, algo que as hidrelétricas e termelétricas – atual matriz energética do Brasil – não oferecem.
Sendo assim, a energia solar surge como uma solução sustentável e rentável que supre a alta demanda, fazendo uso de um dos principais insumos mais abundantes do território nacional: o sol.
Em setembro deste ano (2022), o Brasil registrou o marco histórico de 19 gigawatts (GW) de potencial instalado para geração de energia fotovoltaica, o que equivale a potência da usina hidrelétrica de Itaipu, de acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), com previsão de atingir 25 GW até o final de 2022, comprovando a capacidade do país em se manter por meio da energia renovável.
Além de parte fundamental para o desenvolvimento tecnológico, a escolha por uma matriz energética fotovoltaica auxilia no progresso social e econômico de uma cidade, visto que, desde 2012 foram investidos mais de R$ 86,2 bilhões pela iniciativa privada e outros R$ 22,8 bilhões dos cofres públicos e gerados quase 500 mil empregos.