ISA CTEEP inicia operação comercial do projeto em Três Lagoas

Empreendimento gera impacto positivo ao meio ambiente e contribui com a flexibilização do SIN

Comprometida em contribuir proativamente para os desafios ambientais globais e a transição para uma economia de baixo carbono por meio da excelência operacional, a ISA CTEEP,  acaba de iniciar a operação comercial do projeto Três Lagoas, com antecedência de mais de um ano em relação ao prazo estipulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).

Ao todo, foram construídos 37 km de linhas de transmissão onde está instalada a maior hidrelétrica do estado de São Paulo, partindo da subestação Ilha Solteira, na divisa dos estados de Mato Grosso do Sul e São Paulo, até a subestação Três Irmãos (SP), interligando os municípios de Selvíria (MS), Ilha Solteira (SP), Itapura (SP) e Andradina (SP). Com potência de 3.444 MW, o complexo hidrelétrico ganhará maior segurança e qualidade na transmissão de energia para as regiões mato-grossense e noroeste paulista.

O projeto ainda vai beneficiar o Sistema Interligado Nacional (SIN), pois tem o objetivo de escoar a geração de energia de fontes renováveis – solar e biomassa – aos centros consumidores na região Noroeste do estado de São Paulo, contribuindo para a expansão de uma matriz energética mais limpa no País. Anualmente, a ISA CTEEP é responsável por conectar 22 GW de fontes renováveis aos centros de consumo, o equivalente à soma do gerado pelas usinas de Itaipu e Belo Monte.

“Esse é mais um projeto que está totalmente alinhado com o nosso compromisso com o desenvolvimento do País, de modo a contribuir com a flexibilização das operações do SIN; incentivar a ampliação do uso das fontes renováveis e garantir a transmissão de energia segura e confiável à população”, ressalta Dayron Urrego, diretor executivo de projetos da ISA CTEEP.

 

A obra

Quatro torres foram instaladas nas águas do Rio Paraná, cujas alturas são de 40 a 60 metros. Estima-se que o empreendimento englobou mais de 1.865 metros cúbicos de concreto, aproximadamente 440 toneladas de cabos condutores e cerca de 800 toneladas de estruturas metálicas para torres e pórticos. De acordo com o planejamento da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), esta linha possui capacidade de 2.031 MVA, capazes de abastecer 200 mil residências.

Durante as obras, a companhia utilizou técnicas para reduzir o impacto ao meio ambiente, como o uso de drones para o lançamento de cabos nos trechos ambientalmente sensíveis das linhas aéreas e o aumento na altura das torres de transmissão para preservação da vegetação nativa, além do desenvolvimento de Programas de Educação Ambiental e Comunicação Social com as comunidades do entorno durante todo o período.

O empreendimento foi arrematado no lote 06 do leilão de transmissão realizado em dezembro de 2019 e faz parte da Interligação Elétrica Tibagi. O investimento ANEEL foi de R$ 99 milhões e a Receita Anual Permitida (RAP) é de R$ 6 milhões no período 2021-2022.

Até o momento, a companhia recebeu o Termo de Liberação Provisório (TLP) do Operador Nacional do Sistema (ONS), por meio do qual é recebido mais de 90% da RAP.

 

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