Joe Biden aprova projeto no Alasca para extração de petróleo

Investimento do governo americano chega a US$ 8 bilhões

Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, aprovou ontem (13) um projeto de extração de petróleo e gás no Alasca. Com custo estimado de US$ 8 bilhões, o projeto Willow gerou uma represália devido ao impacto ambiental e climático que pode causar.

A iniciativa da ConocoPhillips será realizada na Reserva Nacional de Petróleo do Alasca, a maior extensão de terra virgem dos EUA, e deve fornecer até 600 milhões de barris de petróleo em 30 anos. Ainda não existe previsão do início das operações.

Segundo comunicado da empresa, isso significa um máximo de 180 mil barris por dia a fim de diminuir a dependência de países estrangeiros. É estimado que o projeto crie de US$ 8 bilhões a US$ 17 bilhões em receitas para os governos federal e estadual, além de 2.500 oportunidades de emprego.

No entanto, o governo de Biden não aprovou o projeto original, uma vez que Willow contaria com cinco poços de extração e teve aval para três. O acordo também estabelece que a ConocoPhillips deverá devolver 68 mil hectares de arrendamento da região para o governo americano.

“Essa foi a decisão certa para o Alasca e para os EUA. O projeto se encaixa nas prioridades do governo de Biden em justiça ambiental e social”, pontua o presidente e diretor executivo da ConocoPhilips, Ryan Lance.

A ação do presidente Biden foi criticada por ativistas sociais e ambientalistas, pois o relatório da Departamento de Gestão do Território, do início de fevereiro, apontou preocupações substanciais com Willow em razão da quantidade de gases de efeito estufa e o impacto na vida selvagem e comunidade indígenas.

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