O Mercado Livre de Energia contínua em expansão, tendo chegado a 71.961 unidades consumidoras em abril de 2025.
Nos últimos 12 meses, foram 28.544 novas adesões, que representam um crescimento de 66% no número de consumidores com liberdade para escolher seu fornecedor de energia elétrica.
A expansão tem sido impulsionada pela abertura promovida pela Portaria 50/2022, que autorizou a migração de todos os consumidores do Grupo A (média e alta tensão).
Em março de 2025, os consumidores livres foram responsáveis por 30.977 MW médios de energia, o equivalente a 40% de toda energia elétrica consumida no país.
O volume de energia transacionado no ACL chegou a 175.454 MW médios, o que corresponde a 79% de toda a energia transacionada no Brasil — crescimento de 20% em um ano.
Já o nível de liquidez do ambiente (quantas vezes a energia foi negociada até o consumo final) ficou em 5,66.
Entre os setores que mais ampliaram seu consumo no ACL, o destaque foi para saneamento básico (+39,1%) e serviços (+24,3%).
Atualmente, 94% da energia consumida pela indústria e 43% da usada pelo comércio já vêm do mercado livre.
O boletim também chama atenção para a predominância das fontes renováveis alternativas — solar centralizada, eólica, biomassa e PCHs — no ambiente livre.
Em março, 69% de toda a geração dessas fontes foi comercializada livremente, com destaque para a biomassa (95%), solar (85%), eólica (63%) e PCHs (55%).
Outros dados de destaque:
Economia: a tarifa média no mercado regulado foi de R$ 290/MWh, contra R$ 187/MWh no ACL, o que representa uma economia de 36%.
Varejo em alta: o número de unidades consumidoras varejistas saltou 348% em 12 meses, atingindo 29.178.
Esse grupo consumiu 2.072 MW médios em março — 6,7% do total consumido no ACL.
Contratos de longo prazo: 44% da energia contratada no ACL tem duração superior a 4 anos, o que favorece a previsibilidade e estabilidade para consumidores e investidores.
Confira o boletim completo aqui.