Usinas eólicas e solares devem ser ampliadas segundo ABEEólica e ABSOLAR

Investimentos nas grandes usinas somam mais de R$ 207 bilhões no país

Os investimentos nas grandes usinas de geração de energia renovável a partir das fontes eólicas e solares, que somam mais de R$ 207 bilhões no País na última década, segundo as entidades do setor (ABEEólica e ABSOLAR), devem ser ampliados nos próximos anos com a modernização e manutenção das redes enterradas de média tensão dos empreendimentos.

Muitos investidores optaram por instalar redes de média tensão enterradas e a tendência é que esta tecnologia seja cada vez mais adotada no Brasil por ser altamente confiável, uma vez que evita consideravelmente perdas técnicas e, consequentemente, financeiras.

O reforço e a ampliação dos sistemas de média tensão das usinas eólicas e solares será debatido em um encontro internacional na cidade de Natal, no Rio Grande do Norte, no dia 12 de maio, em evento organizado pela Baur do Brasil, empresa multinacional de serviços e tecnologia para manutenção de cabos isolados.

A capital potiguar foi escolhida para sediar o evento por abrigar atualmente 33% das usinas eólicas, além de importantes empreendimentos solares. O encontro, que vai reunir empresários e autoridades brasileiras e internacionais do setor de energia renovável, tem o propósito de auxiliar profissionais que atuam ou que têm interesse em atuar com redes de média tensão em plantas renováveis.

Para Daniel Bento, Diretor Executivo da Baur do Brasil, o país possui uma matriz elétrica fundamentalmente renovável e a tendência é aumentar cada vez mais essa participação com geração de energia a partir das fontes eólica e solar. “Além de atender à demanda progressiva por energia gerada pelo desenvolvimento econômico, a ampliação da capacidade instalada de energia renovável é vigorosamente estimulada pelo movimento mundial de transição energética, em que combustíveis fósseis são substituídos por fontes consideradas limpas, ou seja, com baixa ou zero emissão de gases de efeito estufa”, comenta.

“De maneira resumida, os parques eólicos e solares, por contarem com diversas unidades geradoras afastadas entre si, precisam de redes elétricas de média tensão, boa parte subterrâneas, que façam a conexão entre essas unidades e conduzam a energia gerada até o Sistema Interligado Nacional (SIN). Com o aumento da oferta de plantas renováveis, cresce também a infraestrutura de redes elétricas para transmitir essa energia aos pontos de consumo”, completa.

Com o objetivo de promover o debate técnico e qualificado sobre questões pertinentes a projeto, operação e manutenção de redes elétricas de média tensão é que surgiu a primeira edição do RMT Eólica & Solar, encontro de redes enterradas de média tensão para fontes renováveis.

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