A Vibra está criando o Vibra Ventures, um Corporate Venture Capital, para investir em startups e scale-ups. A iniciativa visa oportunidades e tecnologias inovadoras complementares à área de atuação da companhia ou ainda novos negócios, produtos e serviços.
A Vibra disponibilizará inicialmente R$90 milhões para o fundo e pretende acelerar e impulsionar processos de inovação aberta, estimulando o empreendedorismo em áreas como transição energética, mobilidade, conveniência, varejo e meios de pagamentos.
Os investimentos serão feitos em linha com as melhores práticas do mercado e dentro da estratégia de crescimento e inovação da Vibra, que tem este tema como um pilar estratégico no plano de negócio.
Tudo alinhado com o objetivo de disponibilizar para seus clientes uma plataforma multienergia, com a entrada de novas fontes limpas e renováveis, contribuindo para a transição energética e descarbonização dos negócios. O prazo de investimento será de cinco anos e prevê mais cinco para desinvestimento.
Os aportes serão realizados em negócios em estágio inicial (Mix Seed) e mais estruturados (Series A), objetivando um portfólio de oito a 12 empresas, além de participação em cotas de outros fundos setoriais, incluindo internacionais para acesso a mercados como do Vale do Silício e Israel.
“Estamos criando um veículo para o crescimento da inovação aberta na companhia. O Vibra Venture chega com o propósito de acelerar a chegada de novas soluções ao nosso portfólio. A presença minoritária da Vibra em startups e scale-ups vai colaborar na construção do futuro da Vibra dentro da busca pela transição energética e na evolução constante da jornada e experiência de nossos clientes. Porém, vamos além disso, queremos estar em diferentes mercados, vamos em busca de energytechs, cleantechs, fintechs, mobtechs, retailtechs, entre outros segmentos. É a implementação de uma visão de futuro, que vai criar oportunidades de negócios para a Vibra e também para os nossos clientes”, afirma Aspen Andersen, vice-presidente de tecnologia e digital da Vibra.
O Vibra Ventures chega para dar mais corpo ao processo da Vibra nos investimentos em startups. O CVC dará mais agilidade na análise de projetos e propostas. A companhia já vem construindo este caminho desde o ano passado – hoje são mais de 40 startups operando em projetos. Um bom exemplo é o processo de eletrificação da rede postos, que ganhou tração com o aporte feito pela Vibra na startup EZVolt. Pioneira na implantação do modelo “charge-as-a-service”, a empresa tem a missão de desenvolver o projeto nos postos com a Vibra, fortalecer as frentes onde já atua, oferecendo uma solução completa de recarga para veículos elétricos, com instalação, operação e manutenção dos equipamentos, e ferramentas de gestão para os proprietários de redes privadas.
Por meio do Vibra co.lab, a Vibra reforçou parcerias institucionais cujo objetivo é ampliar e facilitar a conexão com o todo o ecossistema de inovação. Os três primeiros são a Endeavor, o MIT Reap e o IBI-Tech. Com a primeira, a Vibra pretende apoiar e participar de mentorias e projetos de aceleração de scale-ups. Já com o MIT Reap, o objetivo é trabalhar em desafios inovadores com foco em energia e mobilidade. E com o IBI-Tech, a companhia quer se aproximar do ecossistema de Israel, um dos principais polos de inovação tecnológica do mundo, com mais de seis mil startups.