Lucro líquido da CESP cresce 49% e atinge R$ 1,7 bilhão em 2020

Crescimento na receita líquida, atinge R$ 501 milhões no 4T20 e R$ 1,9 bilhão em 2020

A CESP – Companhia Energética de São Paulo registrou lucro líquido de R$ 1,7 bilhão em 2020, avanço de 49% em relação ao ano anterior. No 4T20, a alta foi de 20%, atingindo R$ 1,6 bilhão na comparação com igual período de 2019. A Receita Operacional Líquida no 4T20 totalizou R$ 501 milhões, aumento de 14% em relação aos R$ 33 milhões do 4T19. Em 2020, totalizou R$ 1,9 bilhão, expansão de 22% em relação a 2019, majoritariamente decorrente do início das operações de trading pela CESP Comercializadora.

“A resiliência do nosso portfólio de clientes, a agilidade de reação ao novo ambiente e a robustez de nossa estrutura de capital foram essenciais para mitigarmos os impactos trazidos pela Covid-19. Avançamos nas práticas ESG e na nossa agenda de transformação digital, reduzindo riscos, automatizando processos e alcançando respostas mais ágeis na adoção de novas tecnologias. Nossos resultados financeiros refletem a diligência na execução de nossas estratégias e a disciplina em custos e despesas”, afirma Mario Bertoncini, Diretor Presidente e de Relações com Investidores da CESP.

Outros fatores que também influenciaram o forte resultado foi o crescimento de 35% no Ebitda ajustado (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) em relação a 2019, alcançando R$ 1 bilhão em 2020. A forte capacidade de geração de caixa da CESP também permitiu encerrar 2020 com R$ 743 milhões de fluxo de caixa operacional após serviço da dívida, o que representa um índice de conversão de caixa de 73%.

Do ponto de vista operacional, o desempenho do quarto trimestre de 2020 e do consolidado do ano, indicam o sucesso da estratégia desenhada na gestão do balanço energético, aliada à sazonalização da garantia física de forma planejada. Durante o ano de 2020, a CESP aproveitou as janelas de oportunidade no mercado e comprou, aproximadamente, 85% da energia necessária para 2021. O índice de disponibilidade médio das usinas, atingiu a média de 95,7%, no fechamento de 2020, demonstrando de forma contínua a boa gestão da operação e manutenção e, consequentemente, maior eficiência na disponibilidade das usinas.

Com relação ao contencioso passivo, a companhia manteve a estratégia de gestão das ações judiciais com assessores jurídicos e financeiros, complementando a atuação da equipe própria. A dedicação ao tema possibilitou uma redução, após a correção monetária, de R$ 2,9 bilhões nas contingências passivas totais em relação ao saldo de dezembro de 2019.

O resultado se justifica pela combinação de decisões judiciais favoráveis à CESP; acordos judiciais; e, revisão de estimativas conforme a evolução processual dos casos. “Estes resultados corroboram nossa determinação em adotar uma abordagem cada vez mais assertiva e criteriosa na redução deste risco, beneficiando a segurança jurídica e financeira da companhia”, avalia Bertoncini.

A combinação da forte geração de caixa com o resultado líquido de 2020, permitirá a distribuição, em 2021, de R$ 850 milhões de proventos aos acionistas, sendo R$ 150 milhões via juros sobre capital próprio (JCP), já declarados, e R$ 700 milhões via dividendos, representando um payout para o ano de 2020 de 49% e dividend yield de 9%. Os pagamentos ocorrerão em 15 de abril (R$ 600 milhões) e 15 de setembro de 2021 (R$ 250 milhões).

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