Ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite acredita que as questões ambientais, de crescimento verde e de mudança do clima possibilitaram uma visão e atuação amplas para a pasta.
“Tive a habilidade de identificar e fortalecer dois grandes e importantes temas ambientais e que estão estritamente relacionados ao setor energético. Primeiro, o potencial enorme que o Brasil tem para aproveitar a fonte limpa, renovável e inesgotável de biogás e biometano e, por isso, lançamos o Programa Metano Zero. Segundo, a questão do potencial brasileiro para ser uma peça chave no cenário mundial através da produção e exportação de energias e combustíveis verdes, como Hidrogênio Verde e todos seus derivados, oriundos das nossas diversas opções de fonte energética”, afirma.
Leite também ressalta que, nesse último ano, se dedicou “no engajamento de seus colegas ministros e do governo como um todo para o gigante potencial que eólicas offshore representam para o país em termos de exportação energética”.
Para o futuro, Leite acredita em um crescimento exponencial das fontes limpas e renováveis no Brasil, construindo o caminho para aumentar essa disponibilidade e deixando-as mais acessíveis e competitivas internamente.
“Tudo isso enquanto alcançamos grandes volumes de disponibilidade excedente para exportação, sendo a escolha mais acertada para alocação de investimentos e atuando como grande fornecedor de soluções climáticas lucrativas.”
Para o chefe da pasta, o Brasil é a escolha certa para investimentos em energias limpas e renováveis, tanto pelo custo de oportunidade que oferece, como pela junção de atributos ambientais e climáticos.
“Estamos presenciando uma potência exportadora de energias verdes se apropriar do seu potencial e desenvolvê-lo.”
Sobre estar entre os 100+, Leite considera que esse reconhecimento seja uma demonstração de que:
“meio ambiente, economia e energia andam de mãos dadas e que ambientalismo sério se faz através de uma visão racional e pragmática. É uma satisfação observar que esta linha de atuação que adoto está sendo reconhecida na energia, enquanto está gerando melhoras efetivas na qualidade ambiental.”
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