A transição energética é um tema cada vez mais importante na agenda global, e a busca por combustíveis menos poluentes é uma das principais tarefas que temos pela frente.
O uso de bioquerosene, amônia verde e e-metanol como combustíveis de aviação sustentáveis (SAF), tem ganhado destaque nos últimos anos como uma alternativa mais limpa.
No entanto, é importante destacar o papel fundamental do hidrogênio verde (H2V) na transição energética, sendo uma fonte de energia limpa.
Sua produção, a partir de fontes renováveis, como a energia solar e eólica, pode ajudar a reduzir as emissões de gases do efeito estufa.
Além disso, o H2V tem o potencial de revolucionar o setor de transportes. Sua produção pode ser usada para alimentar veículos elétricos, que não emitem poluentes e podem ajudar a reduzir a dependência de combustíveis fósseis.
Devemos ter em mente que a mudança para uma economia baseada em hidrogênio verde não será fácil. Ainda é uma produção cara que requer tecnologias avançadas.
Além disso, a crise energética causada pela guerra na Ucrânia, que interrompeu o fornecimento de gás natural para a Europa, nos alerta para a necessidade de diversificar as fontes de energia para garantir a segurança energética.
Essa política de transição é um desafio que requer a colaboração de todos. O H2V tem o potencial de mudar o jogo e se destacar entre as opções de energias mais limpas e renováveis que precisamos investir.
Se continuarmos a trabalhar juntos, podemos garantir um futuro mais limpo e sustentável para todos.
Vale ressaltar que a produção de hidrogênio verde pode ajudar a criar empregos verdes e a impulsionar a economia de países que investem em tecnologias limpas.
A Alemanha, por exemplo, tem trabalhado para se tornar líder na produção de H2V, já que o país deseja reduzir sua dependência de combustíveis fósseis e atingir suas metas de redução de emissões.
É fundamental que governos e empresas trabalhem juntos para criar as condições necessárias para essa transformação em uma economia baseada em hidrogênio verde com a construção de infraestrutura de produção, armazenamento e distribuição.
Não se trata apenas de uma questão ambiental, mas também uma questão de justiça social. É necessário garantir que todos tenham acesso a fontes de energia limpa e renovável, e que a mudança energética não deixe ninguém para trás.