ONS adota medidas para minimizar impactos da seca na Região Amazônica e garantir suprimento de energia

Ações foram aprovadas pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) e serão implementadas de imediato pelo Operador

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) participou, no dia 4 de outubro, do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), e diante da condição crítica de seca na qual se encontra a bacia do rio Madeira fez algumas recomendações.

Uma delas é que os órgãos competentes declarem a situação excepcional e temporária de escassez hídrica para a bacia, considerando que os cenários de previsão meteorológicas não indicam a melhoria deste cenário nos próximos dias.

Com isso, será possível implementar medidas efetivas urgentes que permaneçam garantindo o suprimento de energia na região.

Em paralelo, com o objetivo de adotar soluções preventivas, o Operador também indicou a retomada da disponibilidade das térmicas Termonorte I e II, instaladas em Porto Velho (RO), para complementação do atendimento ao horário de maior demanda de energia nas regiões Acre e Rondônia.

Ainda foi deliberado sobre a realização de um estudo, sob coordenação da Secretaria Nacional de Transição Energética e Planejamento (SNTEP/MME), que contará com o apoio do ONS e da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), sobre resiliência climática do sistema elétrico dos estados de Acre, Rondônia e Amapá.

O objetivo desta iniciativa é ampliar a capacidade de manter o atendimento eletroenergético em futuros cenários de escassez hídrica e cheias extraordinárias na bacia do rio Madeira.

Durante a reunião do CMSE foi também aprovada a terceira revisão do Plano de Substituição do Parque Gerador do Sistema Elétrico de Roraima, acelerando o processo de entrada em operação das usinas vencedoras do Leilão nº 01/2019-ANEEL e da integração de Boa Vista ao Sistema Interligado Nacional (SIN).

As decisões excepcionais são consequências da severa seca em bacias da região amazônica, e a estiagem é mais grave nos estados do Acre, Rondônia, Roraima, Amazonas e Amapá.

O ONS reforça ainda o seu compromisso com a gestão equilibrada de recursos, considerando sempre nas suas decisões a manutenção da segurança do SIN e a minimização do custo global da operação.

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