Fundador da Sices Solar, Leonardo Curioni é formado em engenharia elétrica pela Universidade Politécnica de Milão. A partir de 2006, começou a se dedicar a um grande sonho: a geração de energia solar fotovoltaica. Hoje, já acumula mais de 15 anos de atuação no setor.
Curioni atuou nos mercados da Europa, África e EUA e, em 2013, se transferiu para o Brasil, onde criou a Sices Solar – empresa 100% brasileira, mas com DNA italiano – que, em menos de uma década, se tornou a maior empresa do setor no Brasil e na América Latina.
O empresário cita que o momento mais marcante de sua carreira, nos últimos 10 anos, foi ter decido se mudar para o Brasil para criar um exemplo de empresa para energia solar fotovoltaica. O Brasil, naquele momento, tinha pouco investimento de energia solar e não havia incentivo do governo.
Depois disso, a empresa conseguiu se estabelecer bem no mercado. Mas, em 2020, Curioni conta que teve um grande desafio: se afastar espontaneamente da administração da empresa. O objetivo foi de profissionalizar ainda mais a Sices, com diretores executivos de mercado que saibam gerenciar o crescimento internacional do negócio.
Hoje, ele diz que está mais focado na parte técnica da empresa, com a criação de produtos, novas concepções e nichos de atuação da energia solar no Brasil. “Temos sempre que nos reinventar e isso significa achar uma modalidade, serviços complementares ou ideias que consigam colocar você no topo do mercado. Claro que com isso vem os investimentos. ”
Com a pandemia, o fundador da Sices explica que o setor de energia solar também foi afetado. Primeiro em função do dólar, pois a Sices vende uma tecnologia 100% importada da China, então o câmbio foi afetado diretamente com a moeda nacional. “Houve um aumento de 30% do custo do produto no estoque”, explica. Vale ressaltar também a escassez de matéria-prima que afetou as indústrias e o mercado.
Curioni diz que, apesar de todas as dificuldades, a pandemia trouxe um aprendizado importante: adaptabilidade. “Esse é um dos valores mais atuais e mais importantes. Se adaptar não é só sobre o lado profissional, mas é sobre a nossa alma, mente e ser. A Covid-10 nos ensinou a se adaptar ao que estamos vivendo. ”
Confira a entrevista completa: