O Hidrogênio Verde já é cotado como o próximo principal combustível mundial. Isso porque ele não emite gases de efeito estufa, sendo gerado a partir de fontes renováveis, como a energia solar e eólica, e ainda fornece até três vezes mais energia que os demais combustíveis fósseis.
Com produção ainda em pequena escala, a estimativa é que a fonte chegue competitiva ao mercado dentro dos próximos cinco anos e como uma alternativa para acelerar a transição energética mundialmente.
“A ideia de substituir combustíveis fósseis pelo Hidrogênio Verde é, de fato, uma aposta promissora. Temos observado uma atenção especial sobre o tema mundialmente e, consequentemente, uma abertura do mercado para investimentos nesse sentido. O Brasil já sai em vantagem pela alta geração de energia proveniente de energias renováveis, com destaque para a matriz solar que está em plena expansão e alcançando patamares cada vez mais elevados em geração de energia”, ressalta Javier Reclusa, CEO da STI Norland, empresa de fabricação e instalação de trackers, utilizados nas usinas de energia solar.
Para se obter o tal Hidrogênio Verde é necessário um processo chamado eletrólise, que consiste em separar hidrogênio de oxigênio, usando água e eletricidade renovável.
Com reservatórios robustos e a fonte solar fotovoltaica já atingindo 20.250 MW em potência instalada até outubro deste ano, a expectativa é que o Brasil seja um dos principais produtores do Hidrogênio Verde no mundo.
Outro ponto favorável ao “combustível do futuro” é seu baixo custo. Estima-se que seu valor de produção deve ser entre US$ 2,2 e US$ 5,2/kg, podendo chegar a US$ 1,20 e US$ 1,40/kg até 2030, superando a atratividade financeira da gasolina e com o benefício de ajudar na sustentabilidade.
Todos esses fatores são motivo de otimismo em relação ao Hidrogênio Verde.