CPFL e Compass se juntam à EDP e passam a integrar o seleto grupo de doze empresas brasileiras, entre as 15 latino-americanas, que alcançaram nota máxima na transparência em informações ambientais, a chamada ‘A List’ elaborada pelo CDP.
Para ingressar na ‘A List’ do questionário de mudanças climáticas, é necessário ter planos de transição climática com metas alinhadas ao limite máximo de 1,5ºC.
As empresas devem ainda ter compromissos de redução de emissões e indicar o engajamento de sua cadeia de suprimentos, garantindo que seus fornecedores também estejam comprometidos com a agenda climática.
Pela primeira vez CPFL e Compass integram a relação, já a EDP esteve no nível de liderança em 2021 e nos ciclos de 2020 e 2022 a empresa pontuou A-.
“A entrada de novas empresas do setor de energia demonstra o amadurecimento de um segmento estratégico e que é base para a adaptação dos setores produtivos a uma economia de baixo carbono. Além disso, não será possível atingir os objetivos do Acordo de Paris sem uma transição energética responsiva, ambiciosa e justa, sendo imprescindível ter as empresas do setor engajadas e dando exemplos de boas práticas e liderança”, explica Rebeca Lima, diretora executiva do CDP Latin America.
Com mais de R$ 250 bilhões em investimentos previstos nos próximos cinco anos em geração, distribuição e transmissão, o setor elétrico tem o potencial de liderar o Brasil em um mundo que vive a transição energética, segundo a Agência Internacional de Energia.
“A agenda climática requer ação coletiva, com olhar para toda a cadeia de valor das organizações e criação de alianças tanto setoriais, quanto entre os diferentes agentes da economia. O momento atual reúne as condições ideais para novos modelos de negócio, pois estamos vivendo um novo ciclo, a era da economia de baixo carbono”, comenta Rodolfo Nardez Sirol, diretor de meio ambiente e sustentabilidade da CPFL.
Figuram na ‘A List’ brasileira dos questionários de mudanças climáticas, segurança hídrica e florestas, empresas de diversos setores, entre elas, papel e celulose (Klabin), mineração (CBA), materiais (Dexco), varejo (Renner), alimentos (Marfrig e M Dias Branco), cimento (Votorantim) e telefonia (Tim e Telefônica).
No total, 1.158 organizações brasileiras relataram seus dados por meio da plataforma gerida pelo CDP, das quais somente doze receberam nota máxima. No mundo, foram 23 mil participantes e 369 empresas com nota A.