O Brasil comemora em 2022 uma década da criação das regras para a chamada Geração Distribuída (GD), estabelecidas no mercado pela ANEEL-Agência Nacional de Energia Elétrica, em 2012.
Essa energia vive hoje um crescimento exponencial com números setoriais mostrando que a GD passou de 10 GW de potência instalada no país e deve terminar o ano perto dos 15 GW.
A energia compartilhada, uma das modalidades da GD, segue o mesmo ritmo e completa 5 anos de mercado com o aniversário neste mês da COGECOM – primeira cooperativa de energia compartilhada, que inaugurou esse setor no Brasil.
Nela é possível que consumidores menores (de baixa potência) se unam através de cooperativas para a instalação de microgerações distribuídas para a redução de suas contas de energia por meio de faturas cooperadas.
Até o final desse ano, a Cogecom tem previsão de crescer 400% em relação a 2021. Uma marco para o setor. Seu presidente, Roberto Correa, acrescenta que a cooperativa “deve terminar o ano na casa de 60 MW de potência injetável, o que vai representar algo em torno de 250 MW de potência instalada”.
A marca pretende no curto prazo chegar a 12 estados da federação e levar, no curto e médio prazo, os negócios da energia compartilha para todos os estados da federação.
“A energia compartilhada está num crescimento forte da sua matriz. No cenário nacional temos hoje em torno de 20 GW de potência instalada. Um número que ultrapassa a geração de uma hidrelétrica do porte de Itaipú. Se olharmos para os últimos 2 anos do setor vamos notar que algo em torno de 12 GW foi acrescentado nesse curto espaço de tempo”, analisa Roberto Correa. A COGECOM atende hoje 12 mil unidades consumidoras.