Como deputado federal e presidente da Frente Parlamentar Mista da Tecnologia e Atividades Nucleares, Julio Lopes realizou grandes feitos ao longo dos últimos doze meses. Dentre os destaques, está a vitória na articulação para incluir o estudo de viabilidade de Angra 3 no Novo Pac e também o estudo de revitalização de Angra 1.
“Essas duas propostas foram fundamentais para a sobrevivência e ampliação do programa nuclear brasileiro”, reflete Lopes.
O deputado também revela que, através da Frente Parlamentar, fez sugestões ao ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e à ministra de Transição Energética da República Francesa, Agnès Pannier-Runacher, para ampliarem as parcerias entre Brasil e França no campo da energia nuclear.
“Nossa visão é de que o Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub) já é um sucesso e agora podemos firmar uma parceria com a França para o desenvolvimento de reatores modulares de pequeno porte também, por exemplo.”
Lopes acredita que é de extrema importância entrar em contato com a comunidade internacional do segmento nuclear, por isso realizou missões oficiais para França e Áustria, onde teve contato com líderes de grandes empresas.
Com relação à importância da energia nuclear atualmente, Lopes acredita que o setor é estratégico para o mundo. “No ano de 2023, o mundo fez uma enorme releitura do segmento, principalmente em função da guerra entre Ucrânia e Rússia. Analisaram as novas tecnologias e os reatores modulares, que são muito menores e de grande potência mesmo tendo um custo menor, e houve um ressurgimento do setor nuclear em todos os grandes países do mundo, incluindo China, Rússia e Estados Unidos. Claramente o Brasil não poderia ficar de fora.”
E completa: “A área nuclear é fundamental no campo do conhecimento, no avanço da tecnologia, em novas descobertas da medicina e até na evolução do campo da nutrição, além da produção de energia.”
Dentre os Projetos de Lei apresentados nos últimos doze meses, o deputado cita o PL 1.379/2023, que restitui o regime especial de incentivos para o setor nuclear; e o PL 3.713/23, que retira a obrigação de pagamento da cota da Reserva Global de Reversão (RGR) das concessionárias de geração de energia elétrica de origem nuclear, desonerando de forma significativa a construção das usinas nucleares e aumentando sua viabilidade.
Ao ser reconhecido como um dos 100 Mais Influentes da Energia em 2023, o deputado Julio Lopes revela que sente um aumento do dever que tem a cumprir com o setor. “Ser cidadão é uma responsabilidade grande, ser deputado traz um peso ainda maior, e toda vez que recebemos um reconhecimento, passamos a ter mais responsabilidade com aqueles que te elegeram e quem você representa. Sinto que esse prêmio é uma coroação do trabalho que estamos desenvolvendo e até pelo que ainda pretendemos fazer.”
Para o próximo ano, o parlamentar espera colocar em prática os pontos considerados fundamentais na área da energia nuclear. “Vamos perseguir essas propostas e propósitos para termos avanços determinantes em relação a medicina nuclear, agronegócio e irradiadores de alimentos. Será um ano promissor para fazer essa releitura da área nuclear com o mundo em busca de um desempenho ainda melhor do que tivemos esse ano.”
Reveja a cerimônia de premiação na íntegra: