Matriz solar promete ser protagonista com a chegada de usinas híbridas no país

Fontes complementares fazem uso mais eficiente da rede de transmissão

Usinas híbridas são aquelas que combinam dois ou mais tipos de geração de energia. Elas podem combinar diversas fontes, como termelétricas e hidrelétricas, porém, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) beneficia sobretudo as de fontes renováveis, como no caso da combinação de solar com eólica.

Além da complementaridade das tecnologias — pela manhã, quando a solar está em seu pico, a eólica está menos disponível, o que se inverte no período da noite — a rede de transmissão é usada de maneira mais eficiente, pois aproveita as mesmas instalações em todos os períodos do dia.

“As usinas híbridas oferecem diversas vantagens aos empreendedores. Elas minimizam os riscos comerciais, geram economia na hora de comprar um terreno para a instalação da usina e aproveitam da mesma infraestrutura, como as estradas de acesso”, ressalta Javier Reclusa, CEO da STI Norland, uma das principais fabricantes de rastreadores solares no país.

Essas usinas, que podem ser classificadas como Centrais Geradoras Híbridas (UGH) ou como Centrais Geradoras Associadas (Associadas), foram regulamentadas pela Aneel em novembro de 2021, e já existem projetos para a implementação dessas usinas no país.

“O Brasil está ampliando a sua matriz energética principalmente com fontes renováveis, e o crescimento da energia solar vem se destacando no país nos últimos anos. Na STI, já contamos com um projeto híbrido de solar e eólica em nosso portfólio em fase avançada de implementação, localizado no litoral do Ceará, e com certeza esse é o primeiro de muitos que estão por vir”, conta Reclusa.

 

 

 

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