Projetos de Geração Distribuída devem se concentrar nos consumidores de baixa tensão, avalia Turiya

É esperado que a demanda máxima de classificação do consumidor especial abaixe

A GD (Geração Distribuída) ficará ainda mais focada nos consumidores de baixa tensão com a abertura do ACL (Ambiente de Contratação Livre ou Mercado Livre) para toda a alta tensão, prevista para janeiro de 2024, conforme portaria do MME (Ministério de Minas e Energia).

Contudo, o novo cenário trará novas oportunidades de negócios para as energias renováveis no Mercado Livre, devido à tendência de os novos consumidores livres optarem pela energia mais limpa e à necessidade de diversificação das fontes energéticas, avalia a Turiya Renováveis, braço de geração de energia renovável do Grupo Indra.

“Com a nova portaria, espera-se que aqueles que não poderiam migrar para o mercado livre, optem por entrar no mercado. Principalmente pela liberdade de escolha e pela possibilidade de negociar os prazos dos contratos. Ou seja, a perspectiva é de que os novos consumidores de alta tensão, que poderão ingressar no mercado livre de energia a partir de 2024, voltem-se mais à migração para o mercado livre do que em permanecer em um sistema de Geração Distribuída”, explica Ingrid Santos, CEO da Turiya.

“Desta maneira, a GD estará mais direcionada ainda para o atendimento dos consumidores residenciais e comerciais da baixa tensão, que conseguem contar com um desconto na conta de luz e consumo de energia limpa, sem a necessidade de investimentos em equipamentos.”

É esperado que a demanda máxima de classificação do consumidor especial abaixe, e por essa razão, alguns que já estão no ACL poderão se tornar consumidores livres.

“A nossa avaliação é que haverá uma demanda superior por energias renováveis por conta da maior entrada de consumidores especiais no ACL. Com isso, a tendência é provável que se abram mais oportunidades de investimentos neste tipo de fonte, principalmente devido à necessidade da diversificação energética e busca por incentivo às renováveis”, afirma a CEO da Turiya.

Para ela, a tendência é que o consumidor livre opte por energia limpa também em função da competitividade dessas fontes e para alinhamento aos princípios ESG.

O novo cenário também faz com que os players do setor se adaptem às novas necessidades dos consumidores. O Grupo Indra, por exemplo, já se mobilizou para atender todos os tipos de consumidores.

Com a Indra Comercializadora de Energia, oferece serviços para consumidores de alta tensão, por meio do mercado livre de energia, enquanto a Turiya Renováveis está focada em consumidores de baixa tensão, que conseguem usufruir dos benefícios da economia por meio da GD.

Com a possível migração de clientes para o ACL a partir de 2024, a Turiya tem ajudado a orientar e esclarecer as dúvidas daqueles que estão nesse processo.

A empresa realiza análises aprofundadas a fim de evidenciar qual a melhor opção, permanecer na GD ou migrar para o Mercado Livre de energia.

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