A eficiência energética é a forma mais limpa, rápida e econômica de compreender o fornecimento de energia atual. A utilização racional do recurso está cada vez mais na mira das empresas, pois além de melhorar o desempenho, reduz as emissões de gases de efeito estufa associadas à mudança climática.
Além dos benefícios ambientais, este olhar mais cuidadoso para a eficiência ajuda a fortalecer a segurança energética. Nos últimos anos, os pesquisadores estão tratando a eficiência energética como o “primeiro combustível” e uma fonte própria. Percebendo o impacto, procuram aprimorar a formulação de políticas de segurança energética em todo o mundo, considerando a própria eficiência energética como uma infraestrutura fundamental.
“Eficiência energética é sinônimo de fazer mais com menos. Embora as tecnologias de energia renovável também ajudem a atingir esses objetivos, melhorar a eficiência é a maneira mais barata, e muitas vezes a mais imediata, de reduzir o uso de combustíveis fósseis”, explica José Renato Bruzadin, Diretor de Desenvolvimento de Novos Negócios da Veolia Brasil, que oferece para o mercado brasileiro diversas soluções em eficiência energética e é um dos mais importantes players neste modelo de serviço.
De acordo com a Agência Internacional de Energia, uma maior economia em edifícios, processos industriais e transporte poderia reduzir as necessidades mundiais de energia até 2050 em um terço e ajudar a controlar as emissões globais de gases de efeito estufa.
As melhorias são geralmente obtidas pela adoção de uma tecnologia ou processo de produção mais eficiente para reduzir as perdas. Em muitos países, a eficiência energética também é considerada um benefício para a segurança nacional, porque pode ser usada para reduzir o nível de importação de energia de países estrangeiros e diminuir a taxa na qual os recursos domésticos de energia se esgotam.
“O consumo de energia aumentou rapidamente nas últimas décadas. Estamos correndo o perigo de esgotar os recursos naturais do planeta, de destruir os habitats vitais e de piorar a qualidade do ar que respiramos dia a dia”, lembra Bruzadin.
“Implementar um projeto de eficiência energética é fundamental para que a indústria impulsione seus processos e reduza seus custos operacionais”, complementa o executivo.
Além destes ganhos, a questão também é um grande ponto de apoio para programas de responsabilidade social. Hoje, com o conceito de ESG cada vez mais consolidado no mercado, as empresas precisam adotar medidas maduras de sustentabilidade e governança para alavancar os negócios.
Entre os impactos positivos dessas modernizações é possível destacar um muito interessante: a melhoria no bem-estar das equipes que atuam em fábricas ou edifícios comerciais de grande porte. Após analisar 109 trabalhadores, de 10 empresas diferentes nos Estados Unidos, a Harvard School of Public Health concluiu que os funcionários que trabalham em edifícios com eficiência energética têm função cognitiva 26,4% superior e uma qualidade de sono 6,4% melhor. Vale pontuar que até mesmo a rotatividade de pessoal é menor.
Soluções eficientes para o mercado
Atualmente, a Veolia é uma das maiores fornecedoras mundiais de serviços de gestão de energia, água e resíduos do mundo. O grupo, que tem grandes empresas de variados segmentos (como, alimentos e bebidas, químicos, siderurgia e mineração, entre outros) em sua carteira de clientes, foca na tecnologia para oferecer o que há de mais atual no mercado. A Veolia oferece soluções customizadas envolvendo o emprego de biogás, biomassa, cogeração, além dos programas de eficiência energética e redução de pegada de carbono.
Um dos grandes diferenciais da empresa é o Hubgrade, um centro pioneiro de gerenciamento e monitoramento das operações dos clientes de forma remota e em tempo real. O modelo é reconhecido no mundo todo e hoje é aplicado nos cinco continentes, em 20 mil instalações, com um total de 300 mil sensores conectados em 35 centros, nos quais mais de 100 analistas trabalham em tempo integral.
“Ao dar atenção prioritária à eficiência energética, a empresa promove a sustentabilidade, ao mesmo tempo em que ganha uma vantagem competitiva que a ajudará a se destacar entre os seus concorrentes”, finaliza José Renato Bruzadin.