A NGK, multinacional japonesa especialista em sistemas de ignição de alta tecnologia, anuncia o investimento de R$ 2 milhões para instalação de uma nova usina de energia solar dentro de sua fábrica em Mogi das Cruzes (SP). A iniciativa vai ampliar o abastecimento da unidade uma vez que possibilitará o aumento da capacidade de geração em 36%.
O projeto está alinhado com o Ecovison 2030, programa global da empresa que estabelece metas de resposta às mudanças climáticas, expansão de produtos ambientalmente amigáveis, conservação de recursos hídricos e gerenciamento de resíduos. A companhia já é detentora do maior sistema fotovoltaico da região do Alto Tietê, instalado em março de 2021 e composto por 3.102 módulos e 10 inversores, que ocupam dois hectares do terreno da fábrica.
“No período de um ano, a NGK deixou de emitir aproximadamente 104 toneladas de CO2, o que corresponde ao plantio de 645 árvores por ano”, destaca Eduardo Tsukahara, diretor gerente da empresa. Em média, a multinacional gera 150 MWh/mês, o que rende uma economia de 7% no consumo. O volume anual seria suficiente para abastecer 758 residências com consumo médio anual de 2.400 kWh.
O executivo aponta que a energia solar vem sendo utilizada pela companhia como alternativa para solucionar desafios energéticos globais, uma vez que provém de fonte limpa e renovável.
“A NGK está cada vez mais preocupada com a preservação do meio ambiente e busca, constantemente, colaborar com a sustentabilidade de suas operações. Dessa forma, considera a usina fotovoltaica um projeto de expressiva importância para alcançar as metas ambientais estabelecidas”, afirma Tsukahara.
Outras iniciativas sustentáveis
Além da geração própria de energia solar, a NGK reprocessa 90% de seus resíduos (12 toneladas por mês) e recicla 70% da água utilizada (295 m³ ao mês) por meio de uma estação de tratamento de efluentes da própria fábrica.
“Essas duas iniciativas também são consideradas parte importante desse esforço da empresa, que visa promover o crescimento sustentável em todas as suas atividades no Brasil com a redução dos impactos ambientais e o aumento da produtividade”, finaliza Tsukahara.
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