Itaipu Binacional celebra 50 anos do Tratado e prepara novos investimentos

Itaipu Binacional busca se consolidar cada vez mais como garantidora da segurança energética no Brasil e no Paraguai

Além de 2023 ficar marcado para Itaipu Binacional pela conquista do prêmio Líderes da Energia na categoria Geração e Produção, também é o ano em que a dívida contraída para a construção da usina foi quitada e, ainda, celebrados os 50 anos do Tratado que a constitui, assinado por Brasil e Paraguai.

Já são 39 anos produzindo energia limpa e renovável com impactos diretos na economia dos dois países e no bem-estar de suas populações. 

Ao longo desse período, Itaipu conquistou o recorde mundial de produção absoluta, com mais de 2,9 bilhões de megawatts-hora (MWh) acumulados desde o giro da primeira unidade geradora. Em comparação, essa energia é suficiente para atender o planeta todo por 42 dias, o Brasil por cinco anos e 11 meses e o Paraguai por 146 anos.

A Instituição conquistou diversos prêmios de gestão ambiental, como o Água para a Vida, concedido pela Organização das Nações Unidas (ONU), e fortaleceu a integração e as relações diplomáticas entre Brasil e Paraguai. 

Em 2022, Itaipu produziu 69,8 milhões de MWh e, de janeiro a 30 de abril de 2023, atingiu a marca de aproximadamente 28 milhões de megawatts-hora (MWh). Isso mostra um crescimento de 39% com relação aos 19,9 milhões de MWh registrados no mesmo período do ano passado.

A gestão da empresa mantém as equipes técnicas qualificadas com treinamento permanente e equipamentos no melhor estado possível. Para continuar evoluindo nesse quesito, o maior e mais completo programa de atualização tecnológica da usina desde o início da sua operação está em andamento.

O ano de 2023 também marca uma importante ação estratégica: a ampliação da área de abrangência para ações socioambientais. 

Para manter sua liderança do mercado de energia, a Itaipu Binacional busca se consolidar cada vez mais como garantidora da segurança energética no Brasil e no Paraguai, principalmente com o aumento da participação das outras fontes renováveis, como solar e eólica, na matriz elétrica.

As hidrelétricas, como é o caso de Itaipu, são despacháveis e conseguem suprir as oscilações naturais das fontes renováveis nos momentos em que isso é necessário, contribuindo para a expansão das outras fontes e para a segurança do sistema.

Além de funcionar como uma espécie de “bateria” natural e renovável para o sistema elétrico, Itaipu contribui em manter limpa a matriz elétrica do Brasil por meio do investimento no desenvolvimento de outras fontes de energia renovável, como a biomassa. 

Localizada em uma região com grande produção pecuária, a empresa investe na tecnologia do biogás, que produz energia a partir dos dejetos de aves e suínos. Este investimento mantém a qualidade da água do reservatório e representa novas fontes de energia na região.

A curto e médio prazos, a gestão da usina irá acompanhar e auxiliar tecnicamente as negociações para a revisão do Anexo C do Tratado de Itaipu, que estabelece as bases para a comercialização de energia pelos governos do Brasil e do Paraguai, e fará avançar significativamente a atualização tecnológica da hidrelétrica. 

Dividido em várias fases e com previsão de conclusão de mais de uma década, o plano de modernização inclui a substituição de todos os cabos de força e controle, dos sistemas do controle centralizado das unidades geradoras, da subestação isolada a gás, dos serviços auxiliares, do vertedouro e de medição e faturamento. Os investimentos, ao longo de 14 anos, devem chegar a US$ 1 bilhão.

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