Page 19 - Revista Full Energy - Edição 34
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e ser captada para a transformação em “SE 15% DA NOSSA ORLA FOR
energia elétrica. APROVEITADA PARA A GERAÇÃO
DE ELETRICIDADE, PODERÍAMOS
A eletricidade gerada será transmitida por
cabo submarino, que irá descer ao fundo do mar DOBRAR A OFERTA NO BRASIL”
pelo interior da coluna e seguir pelo leito mari-
nho até a ilha para conexão à rede elétrica. Paulo Roberto da Costa,
responsável técnico da empresa SeaHorse
Para Costa, o projeto é muito importante,
porque está localizado no Rio de Janeiro, que Wave Energy
é uma das vitrines do mundo. Assim, a insta-
lação da usina pode ajudar a difundir a nova edição 34 | FULL ENERGY 19
tecnologia. “Também ajudaria a avançar no seu
desenvolvimento, sendo mais um passo para se
atingir o estágio de comercialização”, completa.
Primeira na América Latina
Em 2012, os pesquisadores da COPPE colo-
caram o país na história da América Latina,
com o primeiro protótipo em escala real de
usina de ondas, instalado no Porto de Pecém,
no litoral cearense. Com capacidade de 100
quilowatts (KW) e investimento estimado de
R$ 18 milhões, a usina onshore incluiu uma
boia de 10 metros de diâmetro e um braço
mecânico de 22 metros. “À medida que a onda
passa nessa boia, se gera um movimento verti-
cal que bombeia a água dentro de um circuito
fechado”, explica Shadman.
Ainda de acordo com o pesquisador, no
circuito fechado há uma câmara hiperbárica
e um acumulador hidropneumático. “A água
bombeada pelo conversor vai ser pressurizada
por meio dessa câmara hiperbárica, será in-
jetada e vai acionar uma turbina e, eventual-
mente, um gerador elétrico.”
energia elétrica. APROVEITADA PARA A GERAÇÃO
DE ELETRICIDADE, PODERÍAMOS
A eletricidade gerada será transmitida por
cabo submarino, que irá descer ao fundo do mar DOBRAR A OFERTA NO BRASIL”
pelo interior da coluna e seguir pelo leito mari-
nho até a ilha para conexão à rede elétrica. Paulo Roberto da Costa,
responsável técnico da empresa SeaHorse
Para Costa, o projeto é muito importante,
porque está localizado no Rio de Janeiro, que Wave Energy
é uma das vitrines do mundo. Assim, a insta-
lação da usina pode ajudar a difundir a nova edição 34 | FULL ENERGY 19
tecnologia. “Também ajudaria a avançar no seu
desenvolvimento, sendo mais um passo para se
atingir o estágio de comercialização”, completa.
Primeira na América Latina
Em 2012, os pesquisadores da COPPE colo-
caram o país na história da América Latina,
com o primeiro protótipo em escala real de
usina de ondas, instalado no Porto de Pecém,
no litoral cearense. Com capacidade de 100
quilowatts (KW) e investimento estimado de
R$ 18 milhões, a usina onshore incluiu uma
boia de 10 metros de diâmetro e um braço
mecânico de 22 metros. “À medida que a onda
passa nessa boia, se gera um movimento verti-
cal que bombeia a água dentro de um circuito
fechado”, explica Shadman.
Ainda de acordo com o pesquisador, no
circuito fechado há uma câmara hiperbárica
e um acumulador hidropneumático. “A água
bombeada pelo conversor vai ser pressurizada
por meio dessa câmara hiperbárica, será in-
jetada e vai acionar uma turbina e, eventual-
mente, um gerador elétrico.”